07/01/2012

Ver o visível

Tirésias o cego adivinho, conselheiro do rei, personagem do mito de Édipo, em dado momento diz para Édipo que é melhor para ele não saber quem matou o seu antecessor o rei Laio. Édipo insiste em querer saber a verdade a qualquer preço. (“E o que é a verdade?” esta foi a pergunta que Cristo se recusou a responder.) Quando Édipo finalmente descobre ser o assassino de Laio e também o filho dele, portanto casado com sua própria mãe, desesperado cega-se. Não quer mais ver, pune-se com a cegueira? Quer ficar igual a Tirésias? Isto é um mundo de reflexões sobre a vida. Pensar que Édipo, apesar de ser apenas uma pobre vítima de um destino traçado antes até de seu nascimento, sente-se culpado. Este mito associa o sentimento de culpa com a arrogância de nos sentirmos responsáveis por um destino que não escolhemos. E por aí as ideias vão se encadeando.

“Quem só vê o visivel, vê muito pouco”.

Um comentário:

Ana Amorim de Farias Psicóloga e Psicanalista disse...

Luiz,

Convido a conhecer meu trablho e trocarmos figurunhas

http://anafariaspsicologa.blogspot.com.br

Abraços,

Anna Amorim