25/01/2011

AMAR ACIMA DE TUDO

O estoicismo foi uma corrente filosófica que floresceu na Roma Antiga e que pregava a frugalidade e a disposição em suportar a dor. Entre seus mais ilustres luminares destacava-se Zeno, Epitectus e o imperador Marco Aurélio. Hoje em dia, o termo estóico serve para designar as pessoas que suportam o sofrimento e as adversidades com serenidade, resignação e sem queixas.

Os filósofos estóicos defendiam, entre outras, a idéia de que podemos ficar perturbados por sentimentos como raiva, inveja, ciúme, ressentimento ou depressão, mas na realidade tudo se resume ao medo e à covardia. Na verdade só odiamos o que tememos. E saber disso nos permite trabalhar para ficarmos livres do ódio e do medo, sentimentos que prejudicam essencialmente a quem os carrega.

Por pior que seja uma pessoa e por mais que seja preciso combatê-la; o ódio deve ser evitado. Ou, como já foi tantas vezes dito (e insistentemente ensinado pelos estóicos): “Deve-se odiar e combater o pecado, não o pecador.” Este é um conceito que convém sempre repetir. No decorrer da vida, podemos escolher entre a ira e o amor. Cada um de nós pode efetuar esta opção, desde que preste a devida atenção a esta questão. Escolher amar exige esforço, mas quando nos tornamos capazes de amar os outros e, acima de tudo, quando conseguimos superar a preocupação com nossos problemas pessoais, nada temos para temer. Deixamos de ser vulneráveis e nada mais poderá nos derrotar. Esta é a essência do estoicismo.

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