01/12/2010

OS CASULOS INVISÍVEIS

O que segue é uma adaptação de um dos muitos textos que circulam na internet.

“De repente, surge uma pequena abertura num casulo e vemos uma borboleta se esforçando para fazer o corpo passar através daquele orifício. Quando parece que ela para de fazer qualquer progresso e dá a impressão de que foi o mais longe possível, um homem que a observava decide ajudá-la e, com o auxílio de uma tesoura, abre o casulo. A borboleta sai facilmente, mas seu corpo está murcho, é pequeno e tem as asas amassadas. O homem espera que as asas dela se abram e se tornem capazes de suportar o corpo. Porém, nada acontece, e a borboleta passa o resto de sua breve vida rastejando, de asas encolhidas, incapaz de voar. O homem, em sua vontade de ajudar, não compreendeu que o esforço necessário para passar através da pequena abertura era o modo pelo qual a natureza fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para suas asas, deixando-a pronta para voar quando ficasse livre do casulo. Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida. Se nunca encontrássemos obstáculos, ficaríamos aleijados. Não iríamos ser tão fortes como podemos ser tendo enfrentado nossas provações. Nunca chegaríamos a voar”.

Casulos imperceptíveis nos envolvem com o tempo todo. Nossa vida faz sentido na medida em que superamos as dificuldades. Elas nos exercitam e nos fortalecem. Sábio é o adulto que consegue ajudar uma criança sem atrapalhar seu desenvolvimento.

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