19/11/2010

PROCURANDO A CHAVE

Temos dificuldade em enfrentar a nossa própria ignorância e sofremos a tentação de repetir o que já sabemos em vez de tentarmos aprender o que é desconhecido. Há uma anedota que ilustra esse ponto. Alguém está chegando de madrugada em casa e encontra o vizinho, um pouco bêbado, agachado debaixo de um poste de luz procurando alguma coisa. Ele se aproxima e se propõe a ajudar: "O que você está procurando?" "O meu chaveiro. Ele escapou da minha mão quando o peguei para abrir a portaria." "E como é ele?" "Ah! É dourado, tem três chaves presas por uma correntinha."

O recém-chegado se agacha e começa a olhar para o chão. Depois de algum tempo de procura infrutífera, resolve se localizar melhor e indaga do vizinho: "Mas aonde foi que ele caiu, mesmo?" O vizinho aponta para longe: "Lá embaixo, mas lá está muito escuro e eu vim procurar aqui, porque aqui está mais claro".

Muitas vezes preferimos ficar procurando aonde há luz mas não há nada para ser encontrado em vez de encarar a escuridão e ter a oportunidade de fazer descobertas importantes.

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