18/01/2011

COMPARTIMENTAR EMOÇÕES

É freqüente ouvirmos histórias de gente que deixou de trabalhar por ter brigado com o namorado ou porque a avó está doente ou a gente chega em casa se atritando com todo o mundo, porque o aborreceram na rua. Essas pessoas não estão conseguindo separar as diferentes situações e lidar com elas de formas diferenciadas. Conseguir distinguir as diversas áreas de nossa vida e não deixar que a emoção nascida de uma circunstância contamine outro espaço é aprendizado indispensável para nossa evolução.

Muita gente consegue fazer essa compartimentação. Quando se atinge esta capacidade, um importante amadurecimento foi obtido. Podemos aprender bastante sobre a arte de não se deixar prejudicar nem atrapalhar por nossas emoções. O fato de saber com o que estamos lidando já nos ajuda a nos capacitarmos para melhor administrar tais situações.

Se estivermos cônscios das situações do cotidiano, será mais fácil evitar influência do que acabou de acontecer. Podemos olhar para os fatos como acontecimentos independentes e que, portanto, devem ser avaliados separadamente. Assim, iremos nos alegrar com o que acontece de bom, tanto quanto nos entristecer com os infortúnios. Sempre, no entanto, tendo em mente que cada momento da vida nos oferece motivos para o bem-estar e para a tristeza, em partes iguais. Fundamental é desenvolver a capacidade de aproveitar as situações positivas e reagir de forma apropriada a cada acontecimento. Então, trataremos com carinho aqueles que merecem, e com o devido distanciamento aqueles que nos inspiram repulsa, discernindo emoções.

Um comentário:

Anônimo disse...

Isso lembra um pouco o conceito de dissociação.