06/12/2010

SONHAR COM O HERÓI

Todos nós temos nossos heróis, pessoas a quem valorizamos. Desde muito cedo na infância começamos a ouvir histórias onde alguns personagens – por seus feitos e suas conquistas, ou por seu caráter – despertam o nosso entusiasmo. Além dos personagens de ficção, admiramos também algumas pessoas reais. Primeiro os nossos próprios pais, aqueles que a criança vê como gigantes protetores. Em seguida os que estão à nossa volta, amigos dos pais, professores, tios. E depois os mais distantes, de que ouvimos falar através dos meios de comunicação; esportistas e artistas, principalmente. Durante a adolescência, alguns desses, incluindo figuras históricas, se tornam nossos heróis pessoais, alvo de uma admiração que continua pela vida adulta.

Vale a pena examinar com cuidado o elenco de nossos heróis, entender porque os apreciamos e identificar quais são as qualidades deles que nos impressionam. Assim, conseguiremos uma lista das características que mais valorizamos e que poderemos cultivar para fazer de nós mesmos nossos próprios heróis. Provavelmente, em algum nível, nós possuímos potencial para estas capacidades. O fato de conseguirmos identificá-las em outros significa que temos uma consciência da importância delas, e assim, para desenvolvê-las em nós mesmos, basta dar apenas um passo a mais.

Há um momento em que a relação com o herói pode se desenvolver nos nossos devaneios. Aos poucos podemos construir na imaginação o herói que gostaríamos de ser. Com algum esforço – aliás, nada de importante se consegue sem esforço -, e seguindo a orientação dada pela nossa própria escolha, iremos nos aperfeiçoando sensivelmente, nos transformando em alguém mais satisfeito consigo mesmo. Quem sabe até conseguiremos ser nossos próprios heróis

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