24/09/2012
Conseguir ou não
16/09/2012
entrevista,,,
31/08/2012
14/08/2012
A confiança dos parceiros
01/08/2012
A propósito da desastrada visita da mulher do Cachoeira ao juiz Rocha Santos, ofereço aos leitores o texto abaixo e outro que publicarei ainda esta semana.
25/07/2012
Relações Amorosas II
19/07/2012
Relações amorosas I
18/07/2012
29/01/2012
Sobre o projeto com a Casa de Cultura Laura Alvim
Proponho pensar a questão da vida comunitária. Antigamente as pessoas desfrutavam de uma vida comunitária em função da pequena população das comunidades. Todos se conheciam e sabiam razoavelmente da confiabilidade de cada um. As pessoas eram conhecidas e avalizadas pela comunidade. Problemas sempre surgiam e eram enfrentados comunitariamente. Por exemplo, se uma árvore caia sobre uma casa todos colaboravam no reparo da mesma. Uma criança sozinha, ou uma pessoa enferma eram alvo da atenção e da ajuda de todos. A solidariedade, a ajuda mútua, a caridade, estavam presentes de forma muito constante e explicita.
Atualmente, com o crescimento das cidades, as pessoas se distanciaram e a vida comunitária praticamente se resume a encontros em cultos religiosos, onde a religião comum aos participantes os aproxima e avaliza. Colegas de colégio e faculdade se dispersam e alguns cultivam amizades – o que é diferente de vida comunitária. Penso que podemos estimular o renascimento de comunidades onde as pessoas se reúnam através de um interesse comum. Tais reuniões vêm ocorrendo a partir da convivência na Internet, mas a esta convivência falta o aval da credibilidade, pois as pessoas se conhecem virtualmente e seus currículos não são confiáveis.
Penso que podemos criar o embrião de uma comunidade que se interesse em testemunhar o fenômeno de seu próprio crescimento e desenvolvimento. Temos um espaço para viver esta comunidade e nela debatermos questões de nossa cultura e assuntos que consolidem o desenvolvimento das relações comunitárias entre os participantes. Por vezes temos a ilusão de termos uma vida comunitária simplesmente porque trocamos cumprimentos frequentes com o jornaleiro ou somos reconhecidos por garçons de restaurantes etc. Reuniões de condomínio também podem nos dar a ideia de estarmos vivendo uma comunidade quando o mais provável é que haja mais desentendimento do que espirito comunitário em um grupo de condôminos.
A questão da solidariedade me parece crucial quando abordamos o tema da vida comunitária. Nós descendemos de um homem primitivo que conseguiu sobreviver em um meio ambiente difícil e muito hostil – onde ao mesmo tempo era predador e presa – exatamente pela capacidade de atuar em grupo e exercer intensamente o sentimento de solidariedade. Trazemos o instinto de solidariedade em nosso DNA, pois quem não o possuía não deixou descendência. Creio que foi a capacidade para a solidariedade que permitiu que se construísse a Civilização, na base da troca de favores e de ajuda.
Trabalhei muito e durante muitos anos com grupos terapêuticos e psicoterapia de grupo e aprendi que o sucesso deste tipo de terapia estava muito relacionado com a solidificação de um sentimento de solidariedade e de espírito comunitário que se desenvolvia espontaneamente durante a evolução da terapia. Hoje, olhando retrospectivamente, percebo que este era o motivo pelo qual os resultados positivos de uma terapia grupal excediam significativamente os resultados da terapia individual. Sei que uma afirmativa como esta é extremamente polêmica, mas trata-se de um debate dentro do qual possuo fortes argumentos para apresentar a partir de uma longa experiência pessoal. Na época eu identificava um clima afetivo que chamei de espírito fraterno. As pessoas conviviam como irmãos, com o lado positivo da fraternidade – a solidariedade, tanto quanto com o lado negativo: a rivalidade. Tal fraternidade é, mais especificamente falando, um produto do desenvolvimento instintivo do espirito comunitário.
22/01/2012
Caros amigos.
Estou divulgando meu novo projeto (vejam abaixo o release feito pelo Espaço Telezoom – que organizou o evento) a se realizar na Casa Laura Alvim, em Ipanema. Este projeto trata da recuperação da vida comunitária e foi inspirado por três autores. O primeiro foi Buckminster Fuller (Manual de operação da espaçonave TERRA), o segundo foi Ivan Illich (Instrumentos para a convivialidade). Finalmente, minha terceira fonte de inspiração foi Alain de Botton (Religião para ateus).
Pretendo desenvolver um espaço de convivência e diálogo, abordando temas de interesse comum e observando o processo de conviver, ao vivo. Naturalmente a experiência será desenvolvida a partir de um olhar psicanalítico, ou seja, levando em conta também o funcionamento mental subconsciente.
Aguardo os interessados na próxima quinta, dia 26. Lamento estar avisando em cima da hora, mas quem não puder comparecer ao(s) primeiro(s) encontros, poderá se inscrever posteriormente. Peço a gentileza, que desde já agradeço, de divulgarem estes encontros.
Saudações.
Luiz Alberto Py
NO DIVÃ COM LUIZ ALBERTO PY
O curso de NO DIVÃ COM LUIZ ALBERTO PY é um Clube Cultural, ou seja, um curso de duração contínua. Clique aqui e veja como funciona.
O Clube da Psicanálise propõe um diálogo sobre assuntos gerais examinados a partir do vértice psicanalítico e também uma reflexão dialogada sobre a evolução da psicanálise até o momento atual.
Início dia 26 JAN
Quintas, das 16h às 18h
Luiz Alberto Py
Autor de diversos livros, sendo os mais recentes: "Saber amar" (Editora Rocco, 2006), "Mistérios da Alma" (Editora Best Seller, 2007) e "Amor e superação – como enfrentar perdas e viver lutos" (2010). Atende em consultório no Rio de Janeiro e faz palestras por todo o Brasil.
Trabalho remunerado em diversos programas da Rede Globo de TV, tais como Big Brother Brasil, Domingão do Faustão, Linha Direta, Ana Maria Braga, Caldeirão do Huck etc. Médico (Faculdade de Medicina da UFRJ, especialização: Psiquiatria, 1963).
Psicanalista (Sociedade Brasileira de Psicanálise de S. Paulo, 1974). MFCC (Marriage, Family and Child Counsellor).
(Credenciado pelo Board of Behavioral Science Examiners do Estado da Califórnia, EUA - 1978).
Local:
Estação Sesc Laura Alvim
Casa de Cultura Laura Alvim
Av. Vieira Souto, 176
Ipanema, Rio de Janeiro
Valor: R$ 250,00 por módulo de 4 encontros (valor mensal).
Desconto de 15% pra quem fizer mais de um Clube.
Associados Sesc tem 20% de desconto.
07/01/2012
Ver o visível
Tirésias o cego adivinho, conselheiro do rei, personagem do mito de Édipo, em dado momento diz para Édipo que é melhor para ele não saber quem matou o seu antecessor o rei Laio. Édipo insiste em querer saber a verdade a qualquer preço. (“E o que é a verdade?” esta foi a pergunta que Cristo se recusou a responder.) Quando Édipo finalmente descobre ser o assassino de Laio e também o filho dele, portanto casado com sua própria mãe, desesperado cega-se. Não quer mais ver, pune-se com a cegueira? Quer ficar igual a Tirésias? Isto é um mundo de reflexões sobre a vida. Pensar que Édipo, apesar de ser apenas uma pobre vítima de um destino traçado antes até de seu nascimento, sente-se culpado. Este mito associa o sentimento de culpa com a arrogância de nos sentirmos responsáveis por um destino que não escolhemos. E por aí as ideias vão se encadeando.
“Quem só vê o visivel, vê muito pouco”.
30/12/2011
Hesitação na piscina, ou seria psina? Ou pyscina?
Toda manhã na beira da piscina eu era tomado por uma dúvida, entrar ou não naquela água extremamente fria. Ficava alguns minutos me decidindo e acabava mergulhando. Certo dia, percebi que a escolha já estava antecipadamente feita. Eu agia como se não soubesse que ia terminar o tempo de hesitação da maneira de sempre. Quando me dei conta disto, entendi que não havia sentido em ficar um tempo por vezes longo decidindo o que já estava resolvido. Daí em diante, chegava à borda da piscina e imediatamente mergulhava.
Tenho percebido que muitas pessoas, muitas vezes agem como eu na beira da piscina. Levamos um tempo, por vezes imenso e precioso, para tomar uma decisão que já está definida sem que a gente perceba. Quantas e quantas vezes fazemos isto em nossas vidas, nas ocasiões mais variadas e nas mais diversas circunstâncias. Basta prestar atenção e evitaremos esse desperdício de tempo e energia.
07/09/2011
30/08/2011
Entrevista para Roberto D'Avila.
04/05/2011
01/05/2011
Correspondência do exterior
Ciudad del Este, 15 de Abril de 2011
Oi Senhor Luiz eu sou do Paraguai y nao escrevo tam bem o portugues. Mais espero que o Senhor me pudiese entender.
Eu sempre olhio a revista Dietaja vía internet. A verdade fique muito identificada con a declaracao da Lívia eu nao tenho hipotireoidismo, eo sou uma joven de 18 anos, tenho 1,63 cm. de estatura y 67 kilos a verdade nao é que tenho muito sobrepeso mais nao posso eliminar os kilos de mais.
Eu algumas veces como de mais otros días procuro nao comer muito, mais minha vida se torno un transtorno algumas veces eu tambem choro muito por que apesar de nao ser muito meus kilos e mais em comparacao con otras pessoas eu nao posso eliminar sintendome impotente o peor é que depois de comer de mais eu fico trizte quasi con dessejo de nao viver, por que nao posso contra a gordura.
Eu quería saber si o Senhor me podería dar algum aconselhamento nao sei a verdade eu nao sei mais que fazer eu trato de ir pra academía emagresco mais com ima facilidade impresionate eu volto pra o mesmo peso.
Em sua carta você fala que pratica as duas atividades mais essenciais para manter um bom peso, que são exercício físico e cuidado com a alimentação. Mas desconfio que você não freqüenta a academia como deveria ou então não se exercita no nível adequado para sua idade e seu corpo. Ou seja, acho que você está fazendo menos exercício do que deveria. Quanto á questão da alimentação, é muito importante manter a disciplina constantemente. Não basta alimentar-se bem um dia e no dia seguinte comer excessivamente. Você pode até um dia ou outro fugir da dieta, mas é preciso que haja uma constância na alimentação adequada. Aliás, nem devemos falar em dieta, mas em alimentar-se de uma forma saudável. Isto significa evitar alimentos calóricos, excesso de gordura, cortar totalmente as frituras e tudo o que contenha açúcar. A gente pode perfeitamente viver feliz sem ter que comer ovo frito, bacon e batata frita e outras coisas semelhantes. Tenho certeza de que sendo mais disciplinada você chegará ao peso adequado à sua saúde e à sua boa aparência.
27/04/2011
correspondência
Dr Alberto
Boa noite
Gostei muito do seu artigo sobre luto e perdas.
Mas falando de minha experiência pessoal onde já aconteceram muitas perdas,
sei como é complicado lidar com isso.
Sempre fico adoecida fisicamente quando acontece.
Gostaria de evitar esse adoecimento.
O SR. poderia ajudar-me?
Obrigada
Ficar fisicamente doente em ocasiões de luto parece ser a sua forma de expressar tristeza, isto não é raro, muitas pessoas reagem assim. Mas esta situação pode ser modificada. Porém, creio que para isto a colaboração de um psicoterapeuta competente ajudaria muito a você. Recomendo-lhe que procure um, sempre será um bom auxílio. Sugiro também que leia meu livro sobre perdas e como enfrentá-las. Ele foi recentemente publicado pela Editora Rocco e se chama “Amor e superação – como enfrentar perdas e viver lutos”. Se tiver dificuldades em encontrá-lo, pode encomendá-lo comigo. Saudações.
26/04/2011
HOJE NA TV
correspondência
Bom dia!!
Enviei um email durante a semana sobre ciúmes e o sr até publicou no blog.Pois é, meu namorado não acredita mais na minha mudança e disse que não quer mais me namorar e que não sente mais o mesmo por mim,apesar de gostar muito de mim as minhas atitudes estão aos poucos afastando ele de mim. Me desesperei chorei,implorei pra ele não me deixar, a não ser que ele tivesse se envolviso com alguém,mas ele disse que não que não quer mais namorar pq eu só brigo e ele cansou não consegue mais ser o msm cmg e não quer me magoar.
Eu continuei,mas ele me disse que não quer me fazer sofrer e que realmente ele acredita que eu não vou mudar, e se eu vim com minhas insinuações ele não vai aguengtar.
Eu não deixei ele ir embora,mas não sei se agi certo. Só n queria perder ele pq gosto muito dele. Passei até mau ontem ele disse q não consegue passar carinho pq eu bloquiei e que ele me avisou há tempos que ele estava cansando pra mim parar com disconfianças.
Bom não sei se ele voltará a gostar de mim.
O que eu faço estou desesperada, não paro de chorar,até me rebaixei implorando pra ele ficar comigo???
Não queria ser assim.
Por favor me ajude.
Abraço
Prezada ciumenta.
Acho que seu namorado tem razão, porque você não mostra nenhum sinal de mudança. No lugar dele eu já teria feito o mesmo, ido embora em busca de uma pessoa que me tratasse com respeito e tivesse confiança em mim.
Você precisa levar a sério a idéia de controlar seus sentimentos, principalmente esses sentimentos negativos de ciúme que mostram seu despreparo para uma relação amorosa e sua substituição de um amor respeitoso e verdadeiro por uma possessividade egoísta e nada generosa. Você precisa aprender que amor é doação e confiança, ciúme é possessividade e egoísmo.
Sugiro que você leia meu livro “Saber amar”. Todo um longo capítulo é dedicado à questão do ciúme e de como lidar com ele. Se tiver dificuldade de encontrar o livro, encomende-o para mim.
Boa Sorte em seu próximo namoro.
25/04/2011
nova questão
Descobri que a maior dor não é a de um amor rejeitado, mas a de um amor desrespeitado
- ou seja, o desrespeito pelo ser humano que somos e, incondicionalmente,
doamos. Dr. como curar essa dor que não pára de doer e corroer?
Tenha uma boa noite!
Gostaria de lhe propor que pensasse no seguinte: não seria desrespeito por si mesma insistir em cultivar um amor que não é correspondido ou pelo menos reconhecido e até desrespeitado? Por que não procurar se doar a alguém que lhe merece, que mereça seu amor?
carta de leitor respondida
ESTOU RETOMANDO A RESPOSTA ÀS CARTAS DOS LEITORES
Esta que se segue é a primeira.
Dr luiz alberto boa tarde..estou lhe escrevendo pois ja me
Respondeu uma vez e me ajudou muito.... Estou, pela segunda vez
Passando por um processo de separação..após 24 anos de casamento
Esta é a segunda vez que meu marido sai de casa. A primeira ele
Alegava desgaste e muito ciumes da minha parte dizendo que eu o
Sufocava..e não era nada disso,,,era outra.. Ficou 11 meses fora mas
Mantinhamos um relacionamento pois não conseguia me afastar dele..
Agora desta vez ele saiu e alega que eu o estou traíndo...com colegas
De profissão, pois converso por email realmente, com colegas do meu
Curso de especialização mas é apenas amizade mesmo...nunca pensei
Em traí-lo ... Qdo ele saiu de casa ficou 11 meses fora e nesse
Intervalo conheci uma pessoa ,que não foi nada importante mas me
Ajudou a melhorar minha auto estima..mas qdo o meu ex marido me pediu
Para voltar imediatamente voltei meu casamento .. Só que o meu ex
Marido havia ficado sabendo desta pessoa e durante estes 3 anos que
Permaneceu em casa vivia me ofendendo , acusando de traição ,,uma
Pessão louca em cima de mim...não tava suportando ele jogar tdos
Os erros dele em cima de mim.. Qdo agora em janeiro saiu e alega a
Todos que eu o traia..jogando ate minhas filhas contra mim..um
Absurdo... Só que não consigo entende-lo pois ainda continua se
Relacionando comigo..e no outro dia começa me ofender novamente..
Dizendo que eu morri pra ele..que não ficaremos mais juntos ..etc
Estou fazendo terapia ,mas tem hs que acho que não to melhorando nada
.. Gostaria do seu parecer , pois gostaria de entender as atitudes
Dele .e como agir pois fico pensando que se realmente ele
Acreditasse que eu o teria traido nunca mais me aceitaria,,,penso
Que no fundo ele me conhece e sabe que não seria capaz disso
Eternamente grata
Você diz que não consegue entender o comportamento de seu marido, pois ele a procura apesar de mostrar-se agressivo e insatisfeito. Por outro lado, você também o aceita apesar de toda sua insatisfação. O que me leva a crer que ambos estão muito insatisfeitos um com o outro, mas têm uma enorme dificuldade em concretizar a separação. Como conseqüência, enquanto não tomarem nenhuma atitude definitiva, vão continuar nesta situação de sofrimento. A meu ver vocês seriam mais felizes separados, mas trata-se de uma decisão que depende da vontade de ambos. Pelo jeito estão preferindo viver desta forma sofrida. Sugiro que você pense o que será melhor para ambos.
05/04/2011
Caros Amigos.
Estou prestes a iniciar um pequeno ciclo de Seminários Clínicos à luz das propostas de W. Bion sobre a atitude apropriada do analista frente a seus analisandos. Haverá um debate de material clínico oferecido pelos participantes ou pelo próprio coordenador.
Estou certo de que será interessante e estimulante para todos.
Conto com a presença de vocês!
Duração dos encontros: 90 minutos (uma vez por semana)
Horário: quintas-feiras das 20hs15 às 21hs45; (Durante oito semanas)
Início: 14 de abril de 2011
Coordenadora: Thaïs Sá P.Oliveira, psicanalista da SPID
Professor convidado: Luiz Alberto Py, ex-membro titular da SBPRJ e da SBPSP. Ex Presidente da SPAG-RJ e da ABPAG. Ex membro da diretoria da IAGP
(Associação Internacional de Psicoterapia de Grupo)
Os seminários estão abertos ao público em geral. Informações e inscrições na SPID (*), com Adriana, Marcia ou Cinésia.
(*)SOCIEDADE DE PSICANÁLISE IRACY DOYLE - SPID
Filiada à International Federation of Psychoanalytic Societies - IFPS
R. Visconde de Pirajá, 156 /307-310
22410-000 - Ipanema - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: (21) 2522-0032 ou (21) 2267-8194
E-mail: admspid@unisys.com.br